Nem só de Hakuna Matata a vida é feita!
17:51
Sou uma admiradora do Nova Acrópole, principalmente da professora Lucia Helena, desde que comecei a ver as palestras do canal ou ouvir a opção do podcast, eu só consigo pensar; "Deus, você esta se manifestando para mim?".
Me sinto agradecida e feliz por estar tendo mais uma oportunidade. Trilhamos caminhos no passado que nos fizeram felizes, e nós queremos sentir isso de novo certo? Eu quero! Pensei que poderia fazer tudo do jeito que fiz antes, esforcei a minha memória para lembrar de cada passo, assim poderia repetir e chegar nesse lugar, esse lugar onde um sentimento feliz mora.
Bem, eu não consegui esse resultado que previ, tudo está em movimento, somos reflexos de uma criação, uma natureza de imprevistos, de dias de chuva e de sol, de ondas calmas e turbulentas, de matas populosas e propícias a novas árvores ou de uma terra seca e aparentemente morta onde a vida impetuosamente encontra forças misteriosas para nascer. E nessa natureza nós estamos, mudando como as estações, como EU que não sou a mesma de ontem, posso fazer a mesma coisa e esperar o mesmo resultado?
Temos novas oportunidades para abrir um caminho novo nessa mata densa, e olha, nós devemos! Através do NA conheci alguns novos pensamentos, e em um deles eu conheci o Carma Futuro;
“Se eu não me comprometer de crescer como posso e como devo hoje, faltarei a um compromisso com o futuro, alguém estará a minha espera, e eu não estarei lá.”
Eu não consigo ver algum sentido na vida, sem estar comprometida com algo, uma ideia ou filosofia, poesia, a arte expressando a vida, os sentimentos, através de tantos instrumentos, ou Deus! Com o que o seu coração bate mais forte? Há vários sussurros por aí, treinemos os nossos ouvidos.
Eu penso em Deus, eu quero essa conexão, embora eu vá à igreja eu não sinto que é lá que encontrarei isso (mas eu gosto de ir), por isso a minha felicidade em ver Deus se manifestando de novas formas para mim. Hoje numa livraria, estava passando o meu tempo lendo um livro 'Wabi Sabi’ e uma senhora sentou do meu lado e colocou o braço sobre mim, me abraçando, ela perguntou; “Sobre o que esse livro fala querida?” Tivemos um curto diálogo e sinceramente o meu dia ficou mais especial.
A Professora fala também sobre a definição de Linha divisória do amor humano de Platão, onde a pergunta não é “Para o que isso me serve”, mas “para o que posso servir a isso?”, onde é proposto que encaminhemos as coisas para o seu PRÓPRIO bem, não para o que eu acho que seria bom, é preciso olhos atentos, sem egoísmo para identificar isso, é preciso pensar em um todo, um corpo, uma tapeçaria, tudo interligado, um ciclo da vida e não apenas Hakuna Matata.
No Último livro das crónicas de Nárnia, Aslam fala algo que me agrada muito, citarei com o melhor que a minha fraca memória permitir-me;
“Aquele que faz algo mal no meu nome, na verdade, o faz em nome da Feiticeira; aquele que faz algo bom em nome da Feiticeira, na verdade, o faz no meu nome”
Vamos ser pessoas melhores, vamos viver com significado, vamos ser reis e rainhas, autores e editores dessa única, selvagem e preciosa vida que temos nas mãos.
Saudações!
Grazi.

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